Abandonos na Vida Religiosa Estigmatina
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Reconhecer, discernir e encaminhar,
como critérios para uma atitude evangélica com aqueles que deixam a vida
religiosa estigmatina
Pe. Elizeu da Conceição, css
Tratar
do tema do abandono de religiosos da Congregação dos Estigmatinos é,
certamente, um tema “espinhoso” e dolorido porque toca a realidade de pessoas
que alimentaram por muitos anos, tanto os sonhos pessoais como os
institucionais e se depararam, em um determinado momento da sua vida, com o
fracasso da sua não realização. De outra parte, é uma questão que deve ser obrigatoriamente
refletida com cuidado e respeito, sem pré-juízos.
É
importante salientarmos alguns traços deste instituto para adentrarmos ao tema
proposto, já que os números e traços históricos contam muito em nossa realidade
institucional. Somos uma pequena congregação, com um número de – mais ou menos
– 450 religiosos espalhados por 16 países e organizados em 7 Províncias. No ano
2016 celebramos o nosso bicentenário de existência – 4 de novembro 1816 a 4 de novembro
2016. São Gaspar Bertoni planejou e fundou esta congregação apostólica, com um acento
especial na vida comunitária e um apostolado direcionado no auxílio aos Bispos.[1] Durante
esses 200 anos, tantos religiosos – padres e irmãos – doaram suas vidas para o
desenvolvimento missionário, carismático e espiritual deste instituto. Mas
também, tantos religiosos deixaram a Congregação depois de terem realizado o
processo de formação inicial e terem emitidos os votos perpétuos. Alguns
abandonaram após anos de consagração e de sacerdócio, outros, logo nos
primeiros anos. A dor de quem saí e de quem permanece pode ser equiparada, pois
a separação de rumos toca a vida de ambos. No entanto, aqueles que decidem pela
saída, além da dor psíquica, sofrem com falta de infraestrutura e de segurança
na manutenção de suas vidas.
A
questão essencial aqui refletida não será sobre as razões do abandono, não
teria condições de analisar tal questão, mas o caminho de fidelidade vocacional
daqueles que procuram seguir outros rumos em sua vida, bem como o papel
daqueles que permanecem no Instituto. O silêncio daqueles que ficam pode ser
causa de mais sofrimento, pois nada mais doloroso do que a indiferença diante da
dor de um “irmão”. Por isso, nos questionamos: Qual é a atitude que devemos ter
diante das saídas de nossos confrades? Como acompanharmos as pessoas em saída
para que eles, neste momento difícil de escolhas, possam se apoiar em alguns
critérios de discernimento que os ajude a tomar decisões mais seguras? Como
enfrentar essa questão com aqueles que permanecem, para encorajá-los a seguirem
em frente apesar dessas separações?
Conscientes
de que tal problema não é exclusivo da nossa Família Religiosa, já que o Papa
Francisco, em um discurso aos participantes da plenária da Congregação para os
Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de vida Apostólicas, afirmou que estamos
“diante de uma ‘hemorragia’ que enfraquece a vida consagrada e a vida da Igreja.
Os abandonos na vida consagrada nos preocupam.”[2] No
entanto, estamos diante de uma realidade atual em que, em torno de 40 confrades, o que representa quase 10% dos
membros da Congregação dos Estigmatinos estão em “situação irregular”,[3] ou seja,
um número muito alto de pessoas que abandonaram a congregação e seguiram outro
estilo de vida e que até o presente momento não regularizaram sua situação. Um
percentual assim nos faz refletir sobre nossa situação e, principalmente, sobre
nossas atitudes e responsabilidades.
1. Reelaborando os
traumas, passando das desilusões às esperanças
Partimos
da experiência daqueles que permanecem na vida religiosa após a saída de
alguém. Para aqueles que vivem de perto a partida de um confrade, com o qual
partilharam vida, sonhos, sofrimentos, experimentam uma certa desorientação e
uma certa impotência. Por vezes, pessoas boas, com grandes capacidades
intelectuais e pastorais e que inesperadamente decidem abandonar o Instituto.
Outros confrades que por longos anos, demonstram cansaço, desilusões até o
momento culminante em que uma pequena discussão ou uma situação mínima se torna
a “gota d’água no copo cheio”.
Aqueles
que, mesmo em crise vocacional ou de fé ou de vida comunitária, permanecem no
Instituto, sofrem com a impressão da vida consumida fora do seu eixo central.
Muitos carregam um peso e se tornam eles mesmo um peso aos seus confrades.
Quem permanece, vive uma espécie de ‘trauma rastejante’ que se consome
silenciosamente entre os muros dos conventos, entre quem sabe e quem haveria
preferido não saber, entre quem diz e quem prefere silenciar. Um trauma
silencioso que por vezes se torna um verdadeiro e próprio ‘rastejar’, que deixa
uma marca de mal-estar não somente na comunidade, mas também na mentalidade de
toda congregação.[4]
Os
traumas psicológicos são experiências dolorosas que exigem mudanças
permanentes. O modo como são tratados tais traumas definem o modo de enfrentar
as próximas experiências negativas ou difíceis. Sendo assim, não é possível
admitir que não se fale uma palavra à comunidade que vive tal situação, que não
se ofereça elementos religiosos, psicológicos e carismáticos para lidar com as
separações. As desculpas de que o tempo e o silêncio são os melhores remédios é
ilusório e um “lavar-as-mãos” de quem poderia ajudar a reelaborar tais
experiências difíceis entre os confrades para obter um novo modo de olhar o
futuro.
Temos
experimentado, no interior de nossas comunidades, confrades que “desaparecem”
da vida religiosa de um momento a outro, ou seja, em poucos dias, anunciam a
saída, pegam suas coisas e vão embora, sem razões aparentemente profundas.
Diante dessas situações os demais membros da comunidade sentem uma diversidade
de sentimentos e agem nas mais diferentes formas. Muitas vezes sem saber como
agir, tanto com a comunidade paroquial, como com os demais membros da
congregação e até mesmo com o confrade desistente.
Quanto é custoso o processo de mudança e da separação, é possível
entender das muitas reações defensivas que o indivíduo coloca em ação. Tem
aqueles que se mostram indiferente, porque incapazes de entrarem em contato com
os próprios sentimentos e de exprimi-los, e quem, invés, manifesta uma
exagerada hostilidade em direção a tudo e a todos.[5]
Alguns
religiosos estigmatinos demonstram uma grande desilusão com a saída de um
confrade. Após anos de estudos, de pastoral, de convivência e de projetos
futuros para este confrade, se experimenta um abandono. A saída sempre gera um
desconforto para a comunidade religiosa, para os amigos dentro do Instituto,
para os superiores e logicamente, para a pessoa que toma tal decisão. Como
lidar com isso? Certamente que cada caso é único e não é possível estabelecer
atitudes que devem ser tomadas nessas situações. O que podemos oferecer são
critérios que balizam as atitudes.
1.1. As chaves de passagem
da desilusão à esperança
É
certo que não é a publicidade da situação do confrade que saiu, que ajudará
àqueles que permanecerão, mas não o é nem mesmo o silêncio. Sendo assim, para
reelaborar os constrangimentos e os traumas de uma saída acreditamos que seja
necessário que a comunidade religiosa, junto com os superiores passe por três
passos decisivos na revisão da situação: Reconhecer, discernir e encaminhar.
O primeiro
momento é o de “reconhecimento” da
situação. Ou seja, não basta conhecer todos os elementos que levaram o confrade
a tomar àquela decisão, mas é necessário reconhecer o momento de rescisão.
Reconhecer é acolher, é respeitar ambas as partes, é abrir-se ao respeito e
acolhida do outro. É ser capaz até mesmo de uma autocrítica, sem uma
autocondenação, mas uma revisão dos critérios de vida comunitária, dos comportamentos
e acolhidas dos demais confrades. Reconhecer é continuar respeitando aquele que
saiu como pessoa, como irmão que mais do que nunca precisa ser amado,
compreendido e não esquecido. Assim, é necessário dialogar com o confrade e com
as outras pessoas que conviviam com ele. Sempre com a intensão de clarear e
reconhecer que o momento é de crise e de oportunidade.
Após
o reconhecimento é possível “discernir”
a situação. Baseados nos documentos, no Evangelho e na história das pessoas
envolvidas é necessário que seja dado este passo para cada pessoa que deixa a
Vida Religiosa Estigmatina. Não se pode generalizar e analisar todos os casos
dentro de um mesmo “saco”. O discernimento leva em consideração os elementos
que brotaram ou se revelaram no momento do reconhecimento. Discernir é olhar o
futuro de todos os envolvidos e ter interesse no bem maior. Discernir é colocar
a pessoa no centro da situação, é deixar de lado as diferenças pessoais e
considerar critérios que viabilizem melhores condições para todas as pessoas
envolvidas. Nesse sentido entram questões de proximidade, questões financeiras,
questões canônicas etc.
O
terceiro passo é saber “encaminhar”
cada caso. Sem a arrogância de tomar todas as decisões, mas sem o relaxo de
deixar que cada um se vire por conta própria. Encaminhar é olhar os elementos
das fases precedentes e dar uma direção àquele caso. Ou seja, o desligamento
jurídico do instituto; as condições razoáveis de vida e segurança do confrade
que saiu etc. Todos os membros da congregação têm o direito de tomar
conhecimento do processo e das decisões. Isso ajuda amadurecer as escolhas e ao
mesmo tempo permite a participação de todos, para que se sintam
corresponsáveis. Encaminhar não é criar uma espécie de julgamento com um
veredicto final, mas usar de instrumentos já apresentados pela própria
congregação e pela Igreja dentro daquele contexto específico, com senso de
misericórdia.
Os
três verbos: Reconhecer, interpretar e encaminhar são inspirados nas
orientações do Papa Francisco descritos na Evangelii gaudium, que ajudam a
delinear um itinerário justo tanto para uma pessoa como um grupo ou comunidade.[6]
Esses
critérios não são apenas para remediar uma situação, não servem apenas para o
“depois” do fato ocorrido, mas podem ser um modo de acompanhar o confrade em
crise vocacional já que oferecem elementos para decidir os encaminhamentos
práticos de uma vida em crise.
1.2. Um novo modo de viver
a própria vocação
Diante
dos critérios apresentados é necessário salientar que perante uma situação de
crise os superiores e os demais confrades não podem permanecer bloqueados no
labirinto da impotência ou da indiferença. É necessário procurar dar um sentido
àquela situação precária para que a comunidade religiosa e, especialmente o
confrade, possa crescer.
Jamais
abandonar o confrade que saiu. Mas saber dar o tempo necessário a ele. Ou seja,
o equilíbrio nesse relacionamento é fundamental nos primeiros meses. Já que a
pessoa não pode se sentir abandonada depois de tanto tempo de dedicação ao
Instituto. Ao mesmo tempo não pode se sentir cercada e obrigada a seguir com um
estilo de vida com a qual decidiu romper. A saída não quer dizer que não
seguirá com a vocação, talvez não será mais a vocação sacerdotal e religiosa,
mas àquela fundamental, a do amor. Sendo assim temos que clarificar a nossa
vocação fundamental e procurar alimentá-la sempre. Papa Francisco diz que “A vocação, como a própria fé, é um tesouro que
trazemos em vasos de barro (cf. 2
Cor 4, 7); por isto devemos preservá-la, como se preservam
as coisas mais preciosas, a fim de que ninguém nos roube este tesouro, e que
ele não perca a sua beleza com o passar do tempo.”[7] Nesse
sentido, se a pessoa fez um sério discernimento antes de tomar a decisão de
deixar nosso Instituto e chegou a
conclusão de que não conseguia viver sua vocação dentro deste modelo de vida e
que aos poucos a endereçará a um novo modo de viver a própria vocação,
significa que está maduro para tomar uma decisão de tal magnitude. Mas se um
confrade sai sem estes elementos de discernimento, sofre todas as consequências
de reintegração em uma sociedade altamente competitiva e impiedosa.
Retornamos
aqui à ideia de que o problema está em não oferecer ajuda no discernimento
daqueles que demonstram passar por crises e por desilusões. Temos a impressão
que é exatamente esse pecado que estamos carregando. Todos. Superiores e
confrades.
Como
cristãos, não se pode forçar a pessoa a estar dentro de uma instituição, nem
abandoná-la no labirinto de suas crises, mas ajudá-la a viver plenamente sua vocação
cristã de amor. Se tomarmos consciência disso seremos mais dóceis, mais
fraternos e mais cristãos com aqueles que sofrem dentro de nosso instituto por
não se realizarem ou não se encontrarem.
2. As saídas da
Congregação como uma oportunidade de crescimento
Certamente que,
quando uma pessoa deixa a nossa Família Religiosa, passou antes por uma grande
crise. Conhecemos muitos exemplos, tanto na realidade cultural da Ásia, com as
muitas saídas nas Filipinas, como a realidade Latino Americana, com desistências
de confrades brasileiros, paraguaios e chilenos. Em muitos casos a saída é
precedida por longos anos de sofrimento.
Deixar o sacerdócio – ou a vida religiosa – é o tipo de decisão que
presume uma luta interior de fé, uma ‘noite escura da alma’. Passando através
desta fase de transição em direção a escolhas diversas, quem deixa experimenta
momentos de retiro de tudo e de todos, como também dos conflitos interiores que
geralmente tem as repercussões emocionais nos ambientes em que vive. Muitos dos
valores e das prioridades que tinham dado sentido às suas vidas agora são
reorganizadas ou abandonadas; para alguns tem um verdadeiro e próprio vazio
experiencial, para outros tem períodos prolongados de ceticismo sobre si mesmo
e sobre as oportunidades das suas decisões de abandonarem. Sentem a angústia de
não conseguirem decidirem antes de iniciarem.[8]
A crise de alguém que
fez parte de nossa vida é também a nossa crise, e diante disso é necessário um
renovamento ou uma purificação que nos ajude a redescobrir nossa identidade,
nossos valores, nosso carisma e nossa espiritualidade. Sabemos que “somos todos
chamados à santidade; todos cooperamos à edificação do único Corpo de Cristo,
cada um segundo a sua própria vocação e o dom recebido do Espírito.”[9]
Assim, reconhecemos o chamado comum a todos.
A saída de alguém
pode ser uma oportunidade de crescimento daquela pessoa a viver a própria
vocação. Não significa obrigatoriamente o abandono da sua vocação. Assim é
nosso dever nos comprometermos a oferecer ajuda para que essa pessoa viva com
alegria e responsabilidade o novo estilo de vida.
3. Experiência da
primeira comunidade estigmatina e orientações de nossos documentos
São
Gaspar Bertoni também experimentou a dor de perder a convivência de alguns confrades
no início da Congregação. Esta realidade de saídas do nosso Instituto já
experimentada no passado, não é apenas uma situação do momento atual. Segundo
alguns relatos da primeira comunidade, na casa dos Estigmas, em Verona, alguns
confrades se retiraram do Instituto, por várias razões.
Podemos
citar um exemplo, como escreve Pe. Gramego em seu diário no dia 29 de maio de
1847:
Em 25 de agosto de 1847. Infelizmente, o que tenho para escrever? Que um
jovem de 37 anos, dos quais 21 conosco, interno e irmão, e oito ou nove conosco
como aluno carinhoso e apegado; que foi o queridinho de Pe. Bertoni, pelo qual
gastamos... fizemos... sofremos... que um jovem etc. etc. Pe. Carlo Fedelini,
chegou a ser Leitor de Moral no Seminário Público...da um momento a outro
voltou para casa. Oh! Meu Deus!...não digo mais nada!.[10]
Pe.
Nello dalle Vedove faz seu comentário afirmando que “assim dizendo o Pe.
Gramego fecha o escrito de seu diário, um pouco impiedoso, como sempre, quando
se trata dos abandonos do Instituto.”[11] Vale
ressaltar que o motivo de sua saída era problemas de saúde.
Conhecemos
apenas traços históricos das experiências de São Gaspar em relação às saídas de
confrades do Instituto. No entanto, o santo fundador não deixou nada escrito
como orientação concreta diante da desistência de alguém. Nas “Constituições do
Fundador” não se encontra nenhuma referência a este tema.
As
Constituições e Diretório Geral atual de nossa Congregação tratam da saída de
um confrade apenas de modo jurídico. No Artigo X do III Capítulo que é
intitulado “Separação do Instituto” expõe algumas orientações gerais e um tanto
genéricas sobre a passagem para outro Instituto, exclaustração, saída do
Instituto e demissão do Instituto. No n. 126.3 fala que “O Instituto, porém,
deve ter presente a equidade e a caridade evangélica, em relação ao confrade
que dele é separado”.[12] No n.
122, orienta aos confrades a se empenharem e rezarem para serem fiéis à
vocação.
4. A corresponsabilidade
de todos
Com
os critérios apresentados como chaves para as atitudes diante da saída de
confrades de nossa família religiosa, concluímos que não podemos condenar uma
pessoa por tomar tal decisão. Mas devemos, antes, nos sentirmos corresponsáveis
por essa situação. Sabemos que “a qualidade da vida fraterna tem uma forte
incidência também na perseverança de cada religioso”.[13] As condições para que a vida fraterna
influencie nas decisões de cada singular confrade são “que as
pessoas sejam conscientes do próprio modo de entrelaçar relações e que sejam
corresponsáveis das potencialidades que emergem dos seus relacionamentos
recíprocos”.[14]
Essas duas condições influenciam enormemente no desenvolvimento transformativo
da comunidade e de cada pessoa, pois ajudam a redescobrir o significado
teleológico da convivência que são intimamente ligados ao sentido vocacional da
própria existência.
A
primeira influência está na capacidade de “autotranscender”. Ou seja, guardar a
dimensão que vai além da situação visível. O momento de dor e de sofrimento
pela saída e pela mudança de vida de um confrade pede uma reconciliação de
vida. Isso se torna uma oportunidade de redescobrir a sua vida em unidade com o
projeto de Deus. Assim, nos leva a entender e reconhecer uma mensagem divina
naquela situação. A segunda influência pode ser aquela do “cuidado”. As pessoas
crescem à medida que cuidam e se deixam cuidar umas das outras. A terceira
influência está na dimensão mais “afetiva” pois toca a questão emotiva de
todos. Sentir-se dentro de uma comunidade acolhedora e confiável ajuda a pessoa
a vencer os medos das incertezas.
Concluímos
esta reflexão consciente de que não entramos em casos específicos. Os diversos
motivos dos abandonos são importantes para nós à medida que iluminam as
decisões e os caminhos de pessoas. Não tratamos de números e de crescimento do
Instituto como prioritários, mas da vida de pessoas que estão ao centro de
todas as atividades e normas da nossa Congregação. É evidente que devemos distinguir
a saída de um confrade por motivos de expulsão e a saída por crises
vocacionais. Mas o que levantamos como reflexão são os instrumentos de
discernimento que disponibilizamos aos confrades, a partir destes instrumentos
podemos dizer que realmente somos comprometidos com a vida de nossos irmãos.
Referências
bibliográficas
Brusco A., Imparare
a ‘dire addio’, in testimoni,
15 settembre, 15, 1992.
Crea J., Per
un percorso di fedeltà vocazionale. Quelli che restano dopo gli abbandoni,
in Vita Consacrata, 3, Anno LIV,
2018, pp. 225-235.
CONGREGAZIONE PER GLI ISTITUTI DI VITA
CONSACRATA E LE SOCIETÀ DI VITA APOSTOLICA, Vita fraterna in comunità, in, http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/ccscrlife/documents/rc_con_ccscrlife_doc_02021994_fraternal-life-in-community_it.html
(acesso 17.out.2018).
dalle Vedove N., San Gaspare Bertoni. E l’istituto delle
“Stimmate” nella prima metà dell’800 veronese. Vol. 6.
Estigmatinos, Constituições e Diretório Geral,
Goiânia, UCG, 2008.
Gramego, Memoriale, C.S., I. Arquivo Interno.
Hickson J.H. – Gudz G., Group work with Catholic priests who have
exited the clerical world, in Couseling
e Values, 1995, pp. 32-44.
Papa Francisco, Exortação
apostólica Evangelii Gaudium, Città del Vaticano, in AAS 105, 2013, pp. 1020-1137.
---------, Discurso do Papa
Francisco aos participantes na plenária da Congregação para os Institutos de
vida Consagrada e as Sociedades de vida Apostólica,
in,
https://w2.vatican.va/content/francesco/it/speeches/2017/january/documents/papa-francesco_20170128_plenaria-civcsva.html
(acesso 17. out.2018).
Papa João Paulo II, Exortação apostólicaVita consecrata, Città del Vaticano, in AAS 88 (1996), pp. 377-486.
Pe. Elizeu da
Conceição, css
Mestre em Teologia Pastoral com especialização
em Pastoral Juvenil
pela Universidade Pontifícia
Salesiana de Roma
Doutorando em Teologia Pastoral,
com especialização em Pastoral Juvenil
pela Universidade Pontifícia
Salesiana de Roma
E-mail: uezile2008@gmail.com
Citações
[1] cf. Estigmatinos,
Constituições e Diretório Geral, n. 9.
[2] Papa Francisco, Discurso do Papa Francisco aos participantes
na plenária da Congregação para os Institutos de vida Consagrada e as
Sociedades de vida Apostólica, in,
https://w2.vatican.va/content/francesco/it/speeches/2017/january/documents/papa-francesco_20170128_plenaria-civcsva.html
(acesso 17. out.2018).
[3] Dados apresentados no 37º Capítulo
Geral dos Estigmatinos, em fevereiro de 2018.
[4] J. Crea, Per un percorso di fedeltà vocazionale.
Quelli che restano dopo gli abbandoni, p. 226.
[5] A.
Brusco, Imparare a ‘dire addio’, p.
5.
[6] Papa Francisco, Exortação Apostólica Evangelii gaudium, n. 51.
[7] Papa
Francisco, Discurso do Papa Francisco aos
participantes na plenária da Congregação para os Institutos de vida Consagrada
e as Sociedades de vida Apostólica, in, https://w2.vatican.va/content/francesco/it/speeches/2017/january/documents/papa-francesco_20170128_plenaria-civcsva.html
(acesso 17. out.2018).
[8] J.H. Hickson – G. Gudz,
Group work with Catholic priests who have
exited the clerical world, p. 40.
[9] Papa João Paulo II, Exortação apostólica Vita consecrata, n. 31.
[10] C.S., I,
p. 469.
[11] N. dalle
Vedove, San Gaspare Bertoni. E
l’istituto delle “Stimmate” nella prima metà dell’800 veronese. Vol. 6. P. 401.
[12] Estigmatinos, Constituições e
Diretório Geral, n. 126.5.
[13] CONGREGAZIONE PER GLI ISTITUTI DI VITA
CONSACRATA E LE SOCIETÀ DI VITA APOSTOLICA, Vita fraterna in comunità, in, http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/ccscrlife/documents/rc_con_ccscrlife_doc_02021994_fraternal-life-in-community_it.html
(acesso 17.out.2018).
[14] J. Crea, Per un percorso di fedeltà vocazionale.
Quelli che restano dopo gli abbandoni, p. 231.
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