Missão Jovem Estigmatina em Corumbataí
“Se tu vens às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz.”
A pequena cidade de Corumbataí, que conta com cerca de 3.800 habitantes, foi privilegiada pela XII Missão Jovem Estigmatina que aconteceu nos dias 11 e 12 de dezembro. Cerca de 30 missionários visitaram as casas, fizeram caminhada pela paz, celebraram e festejaram com um belo “sarau”.
O sucesso dessa missão foi resultado da preparação feita por um grupo de jovens de Corumbataí. O período de preparação contou com várias reuniões, visitas às casas, pedidos de ajuda nos comércios e nas famílias, mas principalmente, contou com muita expectativa e sonhos. Os desafios que apareciam pelo caminho foram razões para mostrar a garra desses jovens e a medida que a data da missão se aproximava o coração pulsava mais forte e o grupo ia crescendo.
Na sexta-feira começaram chegar missionários. Quanta correria para os últimos ajustes. Preparar lanches, imprimir materiais, preparar salão etc. Ninguém parecia cansado, apesar de todos os trabalhos. O sorriso no rosto mostrava a alegria de ver os primeiros frutos que o trabalho estava proporcionando.
No sábado pela manhã chegaram os demais missionários, 32 ao total. Como é bom o reencontro, se torna um momento mágico. Gente de São Paulo, de Campinas, de Rio Claro, de Piracicaba, de Praia Grande, de Curitiba e de Parapuã. Jovens missionários representando as paroquias estigmatinas, as dioceses de Campinas e Piracicaba, os Palotinos e também as Irmãs Franciscanas do Coração de Maria. Mas em Corumbataí, todos foram estigmatinos, vivenciaram a “acolhida” (estigma da mão direita), a “confiança” (mão esquerda), a “doação” (lado), o “amor” (pé direito) e a “escuta” (pé esquerdo).
O Pe. Tadeu esteve presente o tempo todo, representando o Conselho Provincial da Província Santa Cruz. Era um jovem em meio a juventude. Com sua experiência e sabedoria contribuiu muito com os momentos de formações.
As visitas às famílias encantaram os jovens missionários. A acolhida, a confiança e os desabafos das pessoas enchiam os jovens de força para enfrentar estradas e o sol quente. O pouco tempo de missão não possibilitou visitar todos, mas as casas em que os missionários entraram tornaram-se um pouco mais iluminadas pela mensagem de paz e esperança que ali transmitiram.
O sábado a noite foi marcado pelo Sarau. O povo de Corumbataí estava lá contribuindo e contemplando a beleza das apresentações. Quanta coisa bonita podia-se ver naquela noite. Foi possível rir, encher os olhos de beleza com as apresentações de músicas, balé, danças, poesias, piadas, brincadeiras etc.
O domingo chegou, e com ele a caminhada pela Paz. Os jovens missionários saíram pelas ruas cantando, rumo a comunidade Nossa Senhora Aparecida, onde celebraram com a comunidade. Em seguida partiram para outras visitas. O bonito mesmo era ver a chegada à casa onde estavam hospedados. Todos tinham alguma coisa interessante para contar. Mas a tarde chegou e as 16 horas foi o momento de celebrar tudo o que a missão proporcionou e partir para as cidades de origem. O abraço carinhoso, a lágrima que rolava pelo rosto mostrava que a XII Missão Jovem Estigmatina foi mais uma ótima experiência de evangelização da juventude.
A missão jovem apresentou-se, mais uma vez, como sinal concreto de um modelo de Igreja mais ministerial e menos hierárquica. Foram jovens leigas/os que conduziram o serviço evangelizador. E o fizeram comunitariamente. Agora é necessário continuar com esta motivação para reencantar as juventudes, os padres, os/as religiosos/as neste trabalho com os grupos de base de nossas paróquias. Já está sendo planejando a próxima missão jovem e certamente contaremos com a presença e ajuda de todos os missionários.
Pe. Elizeu da Conceição
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